laura pinta a titi com olhos verde sininho e baton vermelho e blush escuro
Lolitar.
(do latim aparvalhare, um)
v. int.
1. Acto de fazer lolitagens;
2. Deitar cá para fora amarguras, irritações, parvoíces e palavras pirosas do coração;
3.O mesmo que esticar o cabelo na marquise da Rosa.
terça-feira, 30 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
Solta a ultrabomba que há em ti (eu já tinha avisado)!
Aqui e aqui !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
"a revista Arte Sonora colocou este trabalho na lista dos 10 Melhores Álbuns Nacionais de 2012. Todas as razões, as melhores aliás, para ver ao vivo e a cores este quarteto surpreendente no Palco Antena 3 no 19º Super Bock Super Rock."
"The Quartet of Woah! prometem deixar escrito e bem escrito que o rock nacional existe e recomenda-se."
Vivaaaaaaaaaaaaaaa!!
"a revista Arte Sonora colocou este trabalho na lista dos 10 Melhores Álbuns Nacionais de 2012. Todas as razões, as melhores aliás, para ver ao vivo e a cores este quarteto surpreendente no Palco Antena 3 no 19º Super Bock Super Rock."
"The Quartet of Woah! prometem deixar escrito e bem escrito que o rock nacional existe e recomenda-se."
Vivaaaaaaaaaaaaaaa!!
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Lolitas we have a problem
"Nova Lei: pais notificados quando menores são apanhados bêbedos"
e se se lembram de notificar os menores quando os adultos forem apanhados alcoolizados?
e se se lembram de notificar os menores quando os adultos forem apanhados alcoolizados?
domingo, 14 de abril de 2013
máquina de lolitar
Lolitar.
(do latim aparvalhare, um)v. int. 1. Acto de fazer lolitagens;2. Deitar cá para fora amarguras, irritações, parvoíces e palavras pirosas do coração; 3.O mesmo que esticar o cabelo na marquise da Rosa.
e cá está a nova máquina de lolitar! já chegou!
(do latim aparvalhare, um)v. int. 1. Acto de fazer lolitagens;2. Deitar cá para fora amarguras, irritações, parvoíces e palavras pirosas do coração; 3.O mesmo que esticar o cabelo na marquise da Rosa.
e cá está a nova máquina de lolitar! já chegou!
Não se consegue ler em ciclovias
A minha piolha pediu-me para a levar a andar de bicicleta. Como gostamos muito de ler, pus dois livros - um para cada uma - debaixo do braço e siga!
Resultado: gente, demasiada gente, putos malcriados, mães, pais e avós aos gritos, bebés e cães de todos os tamanhos e feitios a atravessarem-se na ciclovia à maluca! Estava tudo possuído! Cada vez que arranjava um lugarito sossegado e fazia um cigarro para começar a leitura, vinham não sei quantos marmanjos e sentavam-se ao meu lado. Perdi a conta às vezes que mudei de lugar. E às vezes que tive que perseguir a Laura para que não atropelasse ninguém com a sua bicicleta. Bicicleta esta que a data altura (não sei como) se virou por completo, parecia que ia subir aos céus, e a miúda fez um mortal. Raspou o rabiosque, a mão e uma perna. Nem uma lágrima. Olhou para mim como que a tentar perceber o que lhe tinha acontecido, levantei-a do chão, sacudi-lhe a roupa, dei-lhe um beijinho e acabámos por vir para casa comer gelados e apanhar os últimos raios de sol no quintal maravilha.
De repente apareceu um gato todo assanhado a perseguir a Magali. Eu gritei-lhe, o gajo bufou-me e veio na minha direcção. Ora, o que tinha eu mais perto de mim? A abençoada bicicleta. Dei-lhe um pontapé, ela voou na direcção do gato do demónio que apanhou alto susto e fugiu para o quintal do lado.
Fim.
Primavera
Trocam-se os piqueniques no chão da sala pelos piqueniques na relva,
Troca-se a lã felpuda por vestidos de algodão,
Semeia-se a nossa própria hortelã,
Abrem-se as janelas,
Voltamos aos baloiços, aos bolos de terra, às flores do jacarandá,
Ás idas à praia sem hora de regresso, aos jantares sem hora para terminar e às lolitices.
Viva a Primavera.
Troca-se a lã felpuda por vestidos de algodão,
Semeia-se a nossa própria hortelã,
Abrem-se as janelas,
Voltamos aos baloiços, aos bolos de terra, às flores do jacarandá,
Ás idas à praia sem hora de regresso, aos jantares sem hora para terminar e às lolitices.
Viva a Primavera.
(Obrigada Mãe. Não podias ter escolhido melhor nome para mim.)
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Ode às chuchas
Um dos dentes definitivos da Laura está a nascer todo torto e apesar dos meus traumas com dentistas, decidi levá-la ao dentista.
Até porque durante anos fui massacrada por deixar a miúda usar a chucha à vontade dela e levei com os filmes todos sobre dentes tortos e atrasos na linguagem.
Eu estava um bocado (muitooooooooo) nervosa, ela adorou. Riu-se às gargalhadas, recebeu imensos elogios, tem um dentes fabulosos (não sai à mãe nesta parte), o dentista fartou-se de brincar com ela e acabou por ser tudo divertidíssimo. Delirou com o aspirador de baba e quis saber para que servia cada instrumento (de tortura, na minha modesta opinião).
A chucha até aos quatro anos e meio não lhe estragou nada. A mim torrou-me a paciência ao aturar sermões de gente chata.
Nunca hei-de deixar que se metam com a chucha dos meus bebés!
E é só isto!
Até porque durante anos fui massacrada por deixar a miúda usar a chucha à vontade dela e levei com os filmes todos sobre dentes tortos e atrasos na linguagem.
Eu estava um bocado (muitooooooooo) nervosa, ela adorou. Riu-se às gargalhadas, recebeu imensos elogios, tem um dentes fabulosos (não sai à mãe nesta parte), o dentista fartou-se de brincar com ela e acabou por ser tudo divertidíssimo. Delirou com o aspirador de baba e quis saber para que servia cada instrumento (de tortura, na minha modesta opinião).
A chucha até aos quatro anos e meio não lhe estragou nada. A mim torrou-me a paciência ao aturar sermões de gente chata.
Nunca hei-de deixar que se metam com a chucha dos meus bebés!
E é só isto!
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Babada é o meu nome do meio
Eu sei que havia uma lengalenga qualquer com um coelho que sai da toca, mas fui honesta e disse-lhe que não me lembrava como era, que ela tinha que fazer assim e assado. E ela fez! Demos gritinhos histéricos, saltámos, abraçámo-nos e ela ainda me fez ir buscar os all star para me mostrar que sabia apertar os meus atacadores também. Temos atacadeira de serviço lá em casa. Quem precisar, disponha!
Lolita que é blogger estica o cabelo na marquise da Rosa
Comecei a ler blogs na tentativa de trocar experiências com outras pessoas, mulheres e especialmente mães.
Completamente cega, toca de subscrever uma data de blogs. Depois para deixar de os seguir tive que pedir ajuda ao blogger, que a tarefa estava difícil de concretizar!
E agora, fartíssima de mães betas que vestem os filhos com rendas, mulheres que parece que não fazem nada da vida além de dietas e de fotografar o que trazem vestido, pessoas sem nada em comum comigo, que não me faziam rir sequer. Que não vivem no mesmo mundo que eu e que tenho vontade de insultar. E os concursinhos ou (giveaways para ser mais fashion) já me estavam a pôr doida. Quando começo assim, com as nerveiras e com vontade de atirar o monitor pela janela, mais vale bloquear a cena.
Assim sendo, renovei a minha lista de blogues e agora leio coisas cheias de asneiras, coisas sobre filmes e livros, sobre política e sobre animais. Enfim, coisas sobre gente e gente feliz. Gente do contra!
Agora estou, pelo menos, mais calma. Hoje até abriguei um rapazinho que estava à chuva na paragem de autocarro. Tanta gente com chapéus de chuva gigantes e o rapaz ali, a ficar todo molhado. Eu fiquei encharcada no meu lado direito, ele do lado esquerdo. O meu chapéu é minúsculo. Mas ganhei conversa para a viagem toda. Acho que não tenho assim tão mau feitio como mo pintam.
Rosa, esticas-me o cabelo?
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Parabéns Essi!!!!!!!!!!!!!
O mundo perfeito para ti seria um mundo com salsichas a todas as refeições. Seria um mundo em que os cães não têm nós no pêlo. Seria um mundo sem chuva e muito menos trovoada. Seria um mundo sem vizinhos de cima que arrastam móveis e te acordam do teu sono de beleza. Seria um mundo cheio de ossinhos para roer, buracos na terra para cavar e gatos - que não te ataquem - para expulsar do quintal.
Muitos, muitos parabéns, minha preta linda! Que contes muitos mais, com muita saúde e alguma (não muita, please) traquinice.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Para a aniversariante!
Monólogo de Orfeu - Vinicius de Moraes
Mulher mais adorada!
Agora que não estás,
deixa que rompa o meu peito em soluços
Te enrustiste em minha vida,
e cada hora que passa
É mais por que te amar
a hora derrama o seu óleo de amor em mim, amada.
Agora que não estás,
deixa que rompa o meu peito em soluços
Te enrustiste em minha vida,
e cada hora que passa
É mais por que te amar
a hora derrama o seu óleo de amor em mim, amada.
E sabes de uma coisa?
Cada vez que o sofrimento vem,
essa vontade de estar perto, se longe
ou estar mais perto se perto
Que é que eu sei?
Este sentir-se fraco,
o peito extravasado
o mel correndo,
essa incapacidade de me sentir mais eu, Orfeu;
Tudo isso que é bem capaz
de confundir o espírito de um homem.
Cada vez que o sofrimento vem,
essa vontade de estar perto, se longe
ou estar mais perto se perto
Que é que eu sei?
Este sentir-se fraco,
o peito extravasado
o mel correndo,
essa incapacidade de me sentir mais eu, Orfeu;
Tudo isso que é bem capaz
de confundir o espírito de um homem.
Nada disso tem importância
Quando tu chegas com essa charla antiga,
esse contentamento, esse corpo
E me dizes essas coisas
que me dão essa força, esse orgulho de rei.
Quando tu chegas com essa charla antiga,
esse contentamento, esse corpo
E me dizes essas coisas
que me dão essa força, esse orgulho de rei.
Ah, minha Eurídice
Meu verso, meu silêncio, minha música.
Nunca fujas de mim.
Sem ti, sou nada.
Sou coisa sem razão, jogada, sou pedra rolada.
Orfeu menos Eurídice: coisa incompreensível!
A existência sem ti é como olhar para um relógio
Só com o ponteiro dos minutos.
Tu és a hora, és o que dá sentido
E direção ao tempo,
minha amiga mais querida!
Meu verso, meu silêncio, minha música.
Nunca fujas de mim.
Sem ti, sou nada.
Sou coisa sem razão, jogada, sou pedra rolada.
Orfeu menos Eurídice: coisa incompreensível!
A existência sem ti é como olhar para um relógio
Só com o ponteiro dos minutos.
Tu és a hora, és o que dá sentido
E direção ao tempo,
minha amiga mais querida!
Qual mãe, qual pai, qual nada!
A beleza da vida és tu, amada
Milhões amada! Ah! Criatura!
Quem poderia pensar que Orfeu,
Orfeu cujo violão é a vida da cidade
E cuja fala, como o vento à flor
Despetala as mulheres -
que ele, Orfeu,
Ficasse assim rendido aos teus encantos?
A beleza da vida és tu, amada
Milhões amada! Ah! Criatura!
Quem poderia pensar que Orfeu,
Orfeu cujo violão é a vida da cidade
E cuja fala, como o vento à flor
Despetala as mulheres -
que ele, Orfeu,
Ficasse assim rendido aos teus encantos?
Mulata, pele escura, dente branco
Vai teu caminho
que eu vou te seguindo no pensamento
e aqui me deixo rente quando voltares,
pela lua cheia
Para os braços sem fim do teu amigo
Vai tua vida, pássaro contenteVai teu caminho
que eu vou te seguindo no pensamento
e aqui me deixo rente quando voltares,
pela lua cheia
Para os braços sem fim do teu amigo
Vai tua vida que estarei contigo.
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