domingo, 31 de março de 2013

Se a páscoa é


acordar com os miminhos da minha mais que tudo, ao lado do meu mais que tudo,
se é cheirarmos cada túlipa, narciso ou malmequer nascidos no quintal,
se a Páscoa é ela querer ir ver o rio e irmos,
se é estacionarmos o carro e esperarmos que a música acabe e ouvirmos mais outra ainda,
se a Páscoa é andar quilómetros com as nossas 4 patas, sem medo do frio,
se é vê-la feliz com as orelhas de coelho feitas de cartolina, a distribuir amêndoas a quem passa,
se a Páscoa é trocarmos palavras doces e festinhas no cabelo debaixo das mantas,
se é fazer pão-de-ló e suspiros à hora a que devíamos estar a fazer o jantar,
se é ir a saltar ao supermercado, só a pisar as linhas brancas das passadeiras porque faltavam ovos,
se a Páscoa é jogar à macaca na sala, quando devíamos estar a dormir,
se é adormecê-la nos meus braços e ficar a adorar o momento até o corpo estar todo dormente,
se os dias têm mais que vinte e quatro horas,
então por mim, por nós, que seja Páscoa todos os dias.


quinta-feira, 14 de março de 2013

Silogismos à hora de almoço

As cabritas gostam de lacinhos.
As lolitas gostam de lacinhos.
Logo, as cabritas são lolitas.


Sempre disse que a sopa à hora de almoço cai-me mal.

quarta-feira, 13 de março de 2013

segunda-feira, 11 de março de 2013

Priceless

Eu a secar-lhe o cabelo depois do banho:

- Mãe, podes parar por favor?
- Não, não posso. Não podes ficar com o cabelo molhado.

E continuo.

- Adoro-te, mãe! Não é por ter o cabelo molhado que deixo de te amar.
- ...
- Adoro-te, mãe!

E ali ficámos no mimo, com o cabelo húmido.

Porque há dias na vida de uma mãe em que se tem a certeza que amanhã não haverá atchims nem cofs cofs...



Amuar faz bem


sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia da Mulher


"No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas)."