Lolitar.
(do latim aparvalhare, um)
v. int.
1. Acto de fazer lolitagens;
2. Deitar cá para fora amarguras, irritações, parvoíces e palavras pirosas do coração;
3.O mesmo que esticar o cabelo na marquise da Rosa.
terça-feira, 28 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Apesar...
... do vento
... das pedras
... dos chapéus que não nos deixavam descansar
... do buraco no ozono
... das dores no corpo devido a acidentes anteriores
... do carro quase não ter subido e dos pneus terem chiado
... do trânsito na ponte
Apesar disto tudo, foi um dia bom.
Apesar de às vezes não ser fácil, as lolitas parecem ter conseguido encontrar paz!
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
E se fosse contigo? E se fosse com o teu filho ou com a tua filha?
Era uma vez uma mãe que trabalhava a recibos verdes. Era uma vez uma mãe que não arranjava vaga para a sua filha em nenhuma creche que conseguisse pagar. Era uma vez uma mãe que durante um ano inteiro levou a filha consigo para o trabalho.
Assisti a tudo: a aprender a gatinhar, a bater palminhas, a dizer adeus, as primeiras palavras, aos primeiros passos, mas sempre com o coração de mãe a dizer-me que não era o ambiente adequado a uma criança.
Era uma vez a minha história. Uma amiga que era assistente social disse-me para eu ligar à XXXXXX e explicar que a minha filha estava a crescer no meu posto de trabalho, em vez de crescer com outros meninos, numa escolinha.
Contei a minha história e no dia seguinte recebi um telefonema: a L. tinha sido aceite e ia frequentar a creche. Ia poder brincar o dia todo e ter a atenção que uma criança pequena merece ter (e não tem se a mãe está a trabalhar).
Foi crescendo, feliz, equibrada, estimulada.
Passou para o jardim de infância. Com uma educadora fantástica, cheia de energia, paciência e muito mimo para dar.
Numa reunião foi –me transmitido que iam fazer a experiência de tirar a sesta aos meninos dos 3 anos… na ignorância de mamã de 1ª viagem e pela confiança que tinha na educadora, apesar de torcer o nariz, deixei. Mas vim para casa ler artigos de pediatras, educadoras e pedo-psiquiatras que falavam em ser uma “tortura” tirarem a sesta às crianças. E apercebi-me da gravidade da situação. A maior parte dos pais não estava minimamente preocupado – era óptimo os miúdos estarem já na cama, para se poder ver a telenovela em paz, lá em casa.
Falei com uma jornalista (mãe, também) que ficou horrorizada com a situação e fez uma peça sobre o quanto era importante a hora da sesta e dos benefícios que isso trazia.
Como que por milagre, no final da semana, já os meninos dos 3 anos dormiam todos a sesta, “porque este tipo de atitude não se enquadra na orientação pedagógica do estabelecimento XXXX” – se não se enquadra, para quê a experiência?
Este stress passou e os meninos continuaram a crescer.
O Pai Natal trouxe-lhes um porquinho da índia – que já tivemos o privilégio de ter como visita de fim-de-semana. Construíram laços uns com uns outros, tornaram-se amigos. São 3 anos de convivência diária, de aprendizagem constante e de muita brincadeira.
Na última reunião de pais recebemos a notícia que os meninos que não residem na área do estabelecimento não vão poder frequentar o 2º ano do jardim de infância.
Aleguei tudo e mais alguma coisa na reunião: Se uma criança está perfeitamente integrada a meio de um ciclo de estudos (1º ano do jardim de infância), porquê obriga-la a mudar de estabelecimento, tendo que mudar de hábitos, de educadora, de amigos? Não seria de dar continuidade a todo o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido quer pelo pessoal do estabelecimento XXXXX quer pelas nossas crianças (quer a nível educativo, quer a nível comportamental e afectivo), pensar no bem-estar delas e evitar esta mudança?
São ordens superiores (na história da sesta ouvi exactamente este argumento) e não se pode fazer nada contra isso.
Contactei o Ministério da Educação, e a senhora que me atendeu nem queria acreditar. Que tal coisa nunca tinha acontecido, mas que não podia fazer nada – só em relação aos jardins de infância públicos, que defendem a prioridade em relação a crianças que já frequentam o estabelecimento.
Insisti, entreguei a matrícula da L. na mesma, com o comprovativo de que a tinha matriculado noutras escolas, porque assim era exigido.
Também me aconselharam a matriculá-la no estabelecimento XXXX da minha área de residência, que não aceita meninos que completem os 4 anos em 2011, mas também não “expulsam” os que já lá estão e não residem perto.
Escrevi ao órgão máximo da instituição, como mãe, a pedir-lhe, por favor, para ter em atenção o bem-estar destas crianças.
Recebi uma carta de resposta com Decretos-Lei que nunca foram postos em prática, porque se o tivessem sido, a L. nunca teria entrado para aquela creche e depois para o 1º ano do infantário. Tudo em nome da implementação do “Sistema de Gestão de Qualidade”. Que grande qualidade esta. Pensar na continuidade educativa destas crianças em último lugar!
Os amigos e a família tentam dar-me alento “deixa lá, os miúdos adaptam-se!”, mas e se fosse com vocês? Estavam na 3ª classe e quando iam passar para a 4ª obrigavam-vos a mudar de escola, de amigos, de professor? Gostavam? Faz algum sentido? Porque no meio de todas estas histórias quem paga a factura é ela.
Vou ter que pegar na minha filha e “encaixá-la” onde houver vaga… sem poder avaliar as educadoras, as auxiliares, o ambiente em si. Já fiz isso uma vez e correu bem. E se desta vez não correr bem? E quando ela me perguntar pelos amigos? E pelo porquinho da índia? Que respondo eu? Que está na escolinha dos grandes? É que no ano a seguir vai mudar novamente para a pré-primária. Que benefícios poderão trazer estas mudanças todas a seres tão pequeninos? Ao ponto a que cheguei: sou eu a mãe e sinto que não a estou a proteger convenientemente…
Agora só me resta a carta à Segurança Social… e que seja alguém evoluído e humano a lê-la…
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Ai Lolitas, Lolitas!
Quase um mês sem lolitar no blog!
E não se compreende: eles foram festas de aniversário com chuva e sem chuva, eles foram santos populares e mini-férias no alentejo, eles foram tertúlias no chapitô com vestidos vintage, eles foram concertos de rock e troca de bikinis!
A nós ninguém nos pára! Por falar em pára, queridas amigas, onde pára essa manta? É que durante a noite sabe bem uma mantinha a tapar as pernas! (e além disso não páro de pensar em mojitos!!)
E não se compreende: eles foram festas de aniversário com chuva e sem chuva, eles foram santos populares e mini-férias no alentejo, eles foram tertúlias no chapitô com vestidos vintage, eles foram concertos de rock e troca de bikinis!
A nós ninguém nos pára! Por falar em pára, queridas amigas, onde pára essa manta? É que durante a noite sabe bem uma mantinha a tapar as pernas! (e além disso não páro de pensar em mojitos!!)
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