terça-feira, 4 de setembro de 2012

Nem sei o que sentir, quanto mais o que escrever...


Ontem foi dia de transformar em cinzas o passado. Ainda andei a passear a minha mãe por Lisboa, se bem que não me respondeu a nada do que perguntei. Nem quando lhe perguntei se preferia ir por São Sebastião ou pela Lusíada. Passou a nossa música no rádio. Caramba! - pensei eu... quais são as probabilidades de isto acontecer??!!! Quando estacionei apercebi-me do peso. Do peso que me deu cabo do braço e do peso no peito. Tentei dormir. Nada. Por culpa dos elefantes com cascos que vivem no andar de cima. Optei por me deitar no chão e ser lambida pelas minhas amigas 4 patas, até rirmos as 3 às gargalhadas. Depois fui estender roupa. Adoro o cheiro a roupa lavada.
Fui buscar a piolha à escola. Adoro ir buscá-la à escola. Perguntou-me se o meu dia tinha sido bom. Se me tinha corrido bem o trabalho e que tinha tido saudades minhas. Nem imaginas as saudades que tive tuas, Laurinha. Nem imaginas.
Fomos tirar fotos tipo-passe. O banco era areia e o chão era o mar. As fotos ficaram o máximo.
Fomos inscrevê-la na nova escola de dança. As senhoras da secretaria ficaram fãs dela - que querida, tão educadinha, tão simpática, fala tantoooo.
E para festejarmos a tarde boa que tivémos fomos comer um gelado de mão dada e ler uma história na esplanada. O sorriso e as gargalhadas dela mantém-se inalteráveis - era ainda um bebé de colo, que nem o pescoço conseguia aguentar e ria-se exactamente como se ri hoje, quando leio para ela.
A Laura não é nenhum medicamento. Nem serve para me fazer sentir bem. Mas que me faz esquecer os males que me perseguem, isso sem dúvida que sim. É pura magia, digo eu.



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