segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ouvem-se as enormes barbaridades sobre "ficar em casa com os filhos doentes"...

Que não queremos é trabalhar, que somos preguiçosas, que passamos o dia em casa sem fazer nada e por aí fora. O que faz com que nenhuma mãe esteja em casa a pensar única e exclusivamente nas melhoras da sua cria - o trabalho acumula, pensam que sou calona e zás! lá se enviam os putos na escolinha, com um benuron enfiado pela goela abaixo, e com o coração apertadinho porque sabemos perfeitamente que acabámos de entregar uma criança que ainda não recuperou totalmente e que, na menor das doenças, precisa de nós e dos nossos mimos.
É que julgo que não há mãe no mundo que quando ouve falar em dores de barriga, não imagina, numa fracção de segundo, que é uma apendicite ou uma dor de cabeça, uma meningite. Não há mãe no mundo que durma descansada quando o filho não está bem. Porque é injusto à brava. Eles são tão pequeninos, como é possível que tenham que passar por cólicas horríveis, dentes a nascer, febres que teimam em baixar e dores por todo aquele corpinho minúsculo?

Este é o blog das lolitas. E eu sou uma lolita. Sou uma lolita que por acaso também é mãe. E lá porque a minha filha decidiu ter agora todas as doenças que nunca teve enquanto bebé (ainda na semana passada teve uma otite, semanas antes uma virose, em abril o raios partam a varicela!), não quer dizer que eu esteja descansada. Não estou. Ela há-de estar crescida e dona da vida dela e eu hei-de me preocupar sempre. Hei-de passar noites em claro até morrer, ao lado dela, a cantar-lhe baixinho, a esfregar-lhe as costas, a afagar-lhe o cabelo e a medir-lhe a febre de 5 em 5 segundos. No meio de tudo isto, vou suspirando, pensando no trabalho e em como devia estar a trabalhar, porque a nossa consciência e a sensação de que estamos sempre em falta com alguma coisa é uma cena tramada! Ainda para mais quando não temos culpa de nada e só queremos que aquela piolha fique boa depressa!

Isto tudo para concluir que ninguém se diverte por ficar em casa com o filho doente!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Estamos a ser roubados

de todas as maneiras possíveis e imaginárias.
Eu gosto de oferecer prendas, sempre gostei e hei-de gostar sempre. Ás vezes, faço-as (na maior parte das vezes, mesmo), mas também sempre gostei de comprar algumas bem mimosas.
A verdade é que este ano, isto anda mal. Anda péssimo, mesmo. Não poderá haver prendas compradas para ninguém. (Só a piolha é que tem direito a prenda comprada - o pai natal deixou-a bem embrulhadinha no meu roupeiro, ainda em Outubro).
Neste Natal, nem a máxima "só as crianças e os animais é que recebem prendas" vai prevalecer.
Gostava (muitooooo) de ter tempo de fazer prendas para tod@s os adultos, crianças, bebés, animais de quem gosto, mas vai ser impossível. Até porque sofro do síndrome de nunca acabar as prendas que começo... e as 24 horas do dia nunca chegam para nada!
Isto tudo para dizer: Desculpem! Desculpem, mesmo!E desejo-vos um raio de uma noite muita bem passada, com comidinhas boas, muitos jogos, canções e gargalhadas e desejo com todo o meu coração uma estomatite aftosa para o cab%$%&$ do passos coelho!