quinta-feira, 24 de julho de 2014

Lista kitsch da Pinipon (em permanente actualização)

1. Filme "O Amor Acontece" - Acho que adoro todo o filme (todo!) mas tenho momentos especiais em que me sinto num estado entre o comovido e o envergonhado por estar assim:

 A cena dos cartazes:

A cena do aeroporto:

Esta relação toda:



2. Livro "Persuasão" - Li-o quando estava no auge da minha fase romântica, lembro-me de sentir borboletas na barriga e ler muito devagar para que o livro não acabasse. Acho que não tenho coragem de o ler novamente para não ficar desiludida...
"I must go, uncertain of my fate; but I shall return hither, or follow your party, as soon as possible. A word, a look, will be enough to decide whether I enter your father's house this evening or never."



3. Música "Toxic" - Epá nem sei o que vos diga... Gosto do falsete!



Kitsch ou Camp?!

Estava aqui em algumas pesquisas e deparei-me com uma descoberta que pode interessar a quem anda neste mundo a lolitar. A Susan Sontag tem um texto em que explica maravilhosamente o que é isto do "camp".
 No fundo, ser camp é ver tudo entre "aspas": uma cadeira passa a ser uma "cadeira", não é uma mulher mas uma "mulher". Tudo tem a ver com uma sensibilidade exagero, com a teatralização, com o excesso mais do que tem a ver com o conteúdo! É o amor pelo que é artificial e exagerado!! (Acho que se revela bem esta atitude no meu "post" pelo uso abusivo de pontos de exclamação, ou não?!)

Resumindo ser "camp" é ser "kitsch" autoconsciente!

E porquê isto?!

Porque acho que seria muito fixe cada lolita fazer a sua lista kitsch e assim assumir-se como camp?




PS: Da próxima vez que formos acampar já temos nome para esse grande evento, não?