ou não os conseguir ter quando se quer. É este o meu tema para hoje. Como estão fartinh@s de saber, adoro viajar por essa blogoesfera de mães, pais e bebés. Há relatos impressionantes de dor, de sofrimento e de luta inacreditáveis. Quando descobri que estava grávida nunca me passou pela cabeça que alguma coisa poderia correr mal. Passei a gravidez o mais feliz que podem imaginar. Aceitei as dores nas costas, as más posições para dormir, a baba que ensopava a almofada toda (sim, as grávidas produzem saliva como o caraças), os vómitos que duravam o dia e a noite, os tornozelos inchados e solucionei o facto de já não conseguir apertar os atacadores, usando chinelos, tudo com uma felicidade imensa. Porque fazia parte. O bebé estava bem e era só isso que interessava. Mas também me lembro que mal ela nasceu, estiquei o pescoço, vi-lhe os pézinhos e só continuei a respirar depois de contar 1,2,3,4,5 - 1,2,3,4,5 - OK! Tem os dedos dos pés todos! Se ficasse grávida agora, acho que ia ser uma stressadinha de primeira, confesso. Começo a falar sobre a gravidez e perco-me... onde é que eu ia mesmo???
Ah... decidi escrever sobre este tema porque quero aqui publicamente dizer que compreendo essa dor, mesmo quando são gravidezes de poucas semanas, e é apenas um feijão. Mas é um feijão que já se ama antes de existir. E quando vejo grávidas que já odeiam tudo o que a criança que carregam significa, dá-me uma tristeza, seguido de uma raivinha, seguido de uma invejazinha do género "não queres, não sabes amá-lo, dá cá que eu amo e cuido!"...
E agora vou-me calar que já estou cheia de sono e já nem sei o que digo!
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