quarta-feira, 1 de setembro de 2010

E porque é que foi inserida uma pessoa no blogue que não tem dito nada?

A verdade é que a Joana tem andado ultimamente de carro e por isso não tem as fantásticas histórias do 42 (também me recuso a chamar-lhe 742) ou do 18 (aka 718) ou ainda da fantástica linha verde e azul no nosso metropolitano!

No entanto, apenas para vos satisfazer as lolitagens posso contar-vos as histórias das minhas traseiras que ultimamente têm estado animadíssimas com o fim do Verão.

Anteontem, estava eu e o Francisco em casa com uma amiga e de repente pareceu-nos que tinha começado a chover... "Chover às 3h da manhã?" (como se houvesse horário para chover... é claro que toda a gente sabe que chove sempre das 8h às 21h. é o chamado horário laboral da chuva). Olhámos pela janela e estava o monte a arder... Em círculo perfeito, parecia uma seita. Chamámos os bombeiros - 117, é o número que dá jeito agora nesta época - e atendeu-me uma senhora a falar muito depressa, com daqueles atendimentos decorados, mas em velocidade acelerada como os disco: "jadfjhçwefn wefd do gás dçwehdfweçdf, fala a sdwekdl". "Peço desculpa devo-me ter enganado. Não me sabe dizer qual é o número dos incêndios?", "É este mesmo, diga. Mas se for em Lisboa eles já estão a caminho", "Por acaso é!" Pi, pi, pi, pi. O atendimento é rápido, eficiente e quase adivinhatório. A verdade é que passados 10 minutos lá estavam eles a gritar "Passa a mangueira", "Olha aí!", "Precisas de ajuda?".

Já ontem a história era outra! Muita asneirada, muitos gritos e eu que que sou uma recém moradora de bairro (sempre vivi em prédios altos que não davam para lado nenhum), lá me fui pôr à janela a ver o que se passava. Uma mulher gritava e corria, a família (supus eu) corria atrás dela. "É que ela é minha filha e trabalha muito! E se ela não se mete na vida de ninguém, ninguém se mete na dela". Estive quase para gritar da janela "Assim é difícil minha senhora!".

Amanhã regresso aos transportes públicos. Prometo!

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